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Reação às reformas e fortalecimento da profissão farmacêutica na pauta da Reunião Geral do CFF e CRFs

 
Assessoria de Comunicação do CRF/PE  |  30/03/2017
 


Diretores e conselheiros federais e regionais de Farmácia participaram, em Brasília, na quarta e quinta feira (22 e 23/03), da “Reunião Geral dos Conselhos Federal e Regionais de Farmácia” de número 63. Uma extensa pauta de discussões reunindo 39 itens movimentou o evento.

Temas, como a fiscalização profissional, os consultórios farmacêuticos, os cuidados farmacêuticos no SUS; a Lei 13.021, a liberação da venda da toxina botulínica para farmacêuticos, a logística reversa de resíduos de medicamentos, entre outros, foram discutidos pelo plenário da Reunião.

Além do conselheiro federal Bráulio César de Sousa, Pernambuco foi representado na Reunião Geral do CFF e CRFs pela presidente Gisêlda Castro Lemos de Freitas. Também esteve presente o assessor da Diretoria do CRF-PE, Jorge Neves.

Ontem, uma palestra do Presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Ronald Ferreira dos Santos, sobre as reformas Trabalhista e da Previdência, abriu o segundo e último dia da Reunião.

Ronald Ferreira dos Santos alertou os farmacêuticos para as perdas que poderão sofrer, caso as reformas trabalhista e previdenciária sejam aprovadas como se encontram nos textos originais. Comentando sobre a reforma trabalhista, o presidente do CNS disse que os farmacêuticos certamente terão prejuízos, como o aumento da jornada de trabalho, o fim do descanso semanal, a perda do Décimo Terceiro Salário e da Licença Maternidade.

Na palestra que fez aos farmacêuticos na Reunião Geral, nesta quinta-feira, ele conclamou os colegas a reagirem. “A luta em defesa do trabalho dos farmacêuticos deve ser de toda a sociedade, porque os serviços prestados pelos profissionais têm grande alcance social e em saúde”, pediu.

UNIÃO – O Presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge João, voltou a pedir, em seu discurso de abertura da Reunião Geral, que a categoria mantenha-se unida para enfrentar as dificuldades. Desde 2012, Walter Jorge vem tomando a dianteira do processo de unificação da categoria, não importando as ideologias e posições políticas dos farmacêuticos.

O Presidente do CFF e lideranças de entidades representativas da categoria conseguiram, ao fim de dois anos – e graças à união – levar à discussão propostas fundamentais para a profissão, como a regulamentação das atribuições clínicas e a prescrição farmacêutica, aprovadas pelo Plenário do CFF, por meio de resoluções. Graças à união, a categoria farmacêutica conseguiu, ainda, sensibilizar os parlamentares federais a aprovarem a Lei 13.021/14